domingo, 4 de julho de 2010

Eis me aqui.

Dentre meu mundo de sonhos, partes foram se desmontando, eram sonhos em forma de quebra-cabeças e as peças foram se dispersando, se confundindo, minha mente pausou, apagou, dias em branco, com páginas em branco, de leve trouxe lembranças, mas eram breves, e curtas, assim como tudo, um tudo, e um nada, dois, e uns, leve e pesado, eram marcas, não, engano, eram cicatrizes, o tempo passou ali, passou brevemente também.
Passaram se brevemente os segundos desde a ultima vez que você esteve aqui.
Minha mente fica vazia, mas entre tantos curtos e breves tempos, você vai estar aqui mais uma vez, me entorpece me cega, me acalma, me prende, e depois se despede, grita forte meu peito, arde, queima, leva tudo e deixa tudo.
E espere, esperaste, eis me aqui, sim, eis me aqui, como sempre, como para sempre, demora, como sinto a demora, perdoa a demora?
Sinto, lhe peço desculpas. – Mas eu só estava a procura das palavras certas.
Sim eu prometo, eis me aqui, continuando, derrubando, e caindo, mais eis me aqui, e sempre que seu tempo estiver completo, poderás olhar pro lado. – Eis me aqui.

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